segunda-feira, março 21, 2016

Quem és tu?

-Ei, psiu! Você, sim você mesmo. - Olho para o espelho.
-Andei te olhando esses dias, você não parece feliz, mas ao mesmo tempo não parece triste. - penso em silêncio por alguns segundos.
Fiz um gesto, ele imitou, parecia saber o meu próximo movimento.
-Quem é você? - Pergunto um tanto quanto impressionado, mas sem medo.
-Não me reconhece? - Ele pergunta sorrindo, num tom meio debochado.
-Acho que sim, mas estou com um pouco de medo de errar. - Responto timidamente.
-De que você anda com tanto medo, Sandro? - Ele parece um pouco irritado.
-Tenho medo de não gostar de me reconhecer... - O sorriso debochado já se tornou um olhar mais intimidador.
-Infelizmente você já sabe que não vai gostar de algumas partes e vai ficar muito feliz com outras. Nada que não possa ser mudado ou corrigido. - Ele me olha como se eu estivesse fingindo não saber de algo.
-Vejo você dizer na minha cara algumas vezes que "hoje é o dia!" e que tudo que não tá bom vai mudar pra melhor, que depende de você... E agora vem com esse papinho? - Abaixo a cabeça um pouco envergonhado.
-Seus medos não são diferentes de muita gente por aí, tenho certeza que na maior parte você teme por ser críticado, por dizerem que você não está no caminho certo e blá blá blá, estou certo?
-Tenho medo de não dizerem nada... - Dou as costas encerrando a conversa de hoje.

segunda-feira, abril 27, 2015

Dia 1 - Porque tudo tem um início.

Minha paciência foi testada várias vezes durante o dia.   Talvez porque eu tenha me recusado a quebrar logo de cara.   O hábito em si, parece ser o mais forte.   Nos próximos dias, a química deve começar fazer falta.   Espero resistir bravamente e não comprar.  Não fiz uma despedida ou ao menos marquei uma data como eu tinha lido.   De certa forma, pensei que as vezes a vida nos tira algumas coisas na marra e porque não tentar dessa forma?

segunda-feira, novembro 10, 2014

Procurando emprego? O mercado de maconha tem vagas



WASHINGTON - Bruce Nassau fez fortuna no mercado de televisão a cabo do Colorado. Agora, ele vê oportunidades na legalização da maconha. Nassau e seus sócios têm quatro lojas, com cerca de 75 funcionários, que servem a erva com finalidade medicinal e recreacional, e está abrindo a quinta unidade nesta semana. Ele espera ter cerca de 90 empregados até janeiro. Aos 61 anos, Nassau também está se associando a empreendedores na esperança de entrar no mercado de marijuana medicinal no Illinois e em Nevada.

No último dia 4, terça-feira, os eleitores do Alasca, Oregon e do Distritro de Columbia aprovaram a legalização do uso recreacional da maconha, seguindo o caminho trilhado pelo Colorado e Washington em 2012. Nesses dois estados, as vendas começaram no início deste ano. O produto é permitido em 23 estados americanos e está fomentando negócios legítimos e postos de trabalho.

Em Chicago, no Illinois, um dos 23 estados que permitem a comercialização de maconha, uma palestra sobre a indústria de maconha medicinal, realizada durante uma feira de empregos, atraiu aproximadamente 200 pessoas. O evento foi organizado por Todd Mitchem, de 43 anos, praticamente um veterano do setor no Colorado, onde a o uso medicinal da erva foi legalizado no ano 2000. Duas outras feiras de empregos em Denver, neste ano, concentraram 3.000 interessados em 650 vagas, diz Mitchem.

DADOS ENGATINHAM

As oportunidades estão nos diversos elos da cadeia de negócios da maconha: há agricultores, cortadores, gerentes e “budtenders”, uma corruptela de bartender e buddy (amigo, em inglês). Contadores, advogados e executivos de marketing também são seduzidos pela vanguarda de um movimento que deve atingir o país inteiro.

— É um setor completamente novo. É inacreditável — diz Nassau. — E há muitos, muitos empregos.

O potencial de criação de postos de trabalho ainda é tema de debate, mas os dados começam a ser coletados no Colorado. Negócios envolvendo o cultivo, a produção e a venda de maconha para finalidades medicinais e para uso recreativo empregaram 3.523 pessoas no Colorado nos três primeiros meses deste ano, incremento de 14,2% desde o fim de 2013, conforme dados compilados pelo Departamento de Trabalho e Emprego do Colorado. Conforme o fisco local, os primeiros nove meses após a legalização da erva no estado, mais de 12 mil residentes conseguiram licença para se empregar diretamente no segmento.

— Nós estamos nos primeiros nove meses de um processo de dez anos — afirma Nicholas Colas, chefe de estratégia de mercado da corretora ConvergEx Group, em Nova York, para comparar: — Nem começamos a jogar, ainda estamos no estacionamento.

Entre junho e outubro, a ConvergEx pesquisou dez lojas, a maioria em Dever e Boulder, e descobriu que os negócios seguem firmes, com algo entre cem e 300 clientes por dia que gastam entre US$ 50 e US$ 100 Por transação. A demanda mensal consistente está criando “empregos bons e estáveis”, assegura Cola.

Graduado na Universidade Estadual do Arizona, Chad Drew, de 38 anos, trabalhou por quatro anos no setor de maconha medicinal no Colorado. Mas, em 2012, deixou o emprego para trabalhar na área de venda de publicidade numa rádio, função que mais relacionada à sua formação. Porém, um ano depois, ele percebeu que seu novo emprego não era tudo que esperava. Obteve licença para trabalhar com a erva e, em janeiro, foi contratado como budtender pela Evergreen Apothecary, vendendo maconha e explicando seu uso a consumidores, ao custo de US$ 10 por uma hora. Agora, ele é assistente da gerência e ganha cerca de US$ 14 por hora. Diz que está grato por ter salário estável em vez de ser comissionado. Amigos perguntam como entrar neste mercado, e a resposta depende muito da expansão das lojas.

JOVENS PROFISSIONAIS

Os números, contudo, não satisfazem o economista Jeffrey Miron, da Universidade de Harvard, que advoga pela legalização há mais de uma década. Miron, que também é diretor de estudos econômicos do Instituto Cato, em Washington, publicou recentemente um artigo sobre os efeitos da política para a maconha no Colorado.

No que é a primeira parte de um estudo de longo prazo, ele analisou o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos) e renda per capita no estado e disse que não há evidências impíricas de que a maconha medicinal estimou a economia ou criou postos de trabalho. A força de trabalho do setor é formada por pessoas oriundas de outros empregos ou do mercado ilegal, diz Miron, frisando que não há casos verossímeis de mudanças no mercado de trabalho da região.

John Hudak, pesquisador do Instituto Brookings, destaca que o setor está oferecendo oportunidades especialmente para os jovens.

— Isso pode ser um dado realmente positivo num estado que está tentando encontrar postos de trabalho para os jovens, e para uma indústria que não exige nível universitário para se obter um emprego.

John Heffelman, de 29 anos, se mudou para o Colorado em março a fim de “começar uma nova vida” no setor de maconha. Ele já havia trabalhado, por cinco anos, em cozinhas de restaurantes em Nova York, ganhando US$ 13 por hora. Em Denver, passou a picar a erva por US$ 10 a hora no Medicine Man, uma loja de propriedade familiar que foi escolhido como assunto de um reality show na TV. Em seis meses, ele foi promovido a assistente de liderança em seu setor e passou a ganhar US$ 14 por hora num ambiente que descreve como “zero estresse”.

Para Nany Kole, de 22 anos, um emprego como “budtender” em Boulder permite pagar as contas. Ela lutou para encontrou uma vaga em escritórios de arquitetura depois de obter seu diploma na Universidade do Colorado, em maio, mas encontrou apenas firmas que desejam profissionais mais experientes. O trabalho resolveu as coisas por hora, mas a jovem não abriu mão da carreira como arquiteta, no longo prazo.

SALÁRIOS

Os salários no setor costumam ser de US$ 10 por hora, acima do salário mínimo no estado (US$ 8), e sobe na medida em que se escalam novas posições. O ganho semanal médio foi de US$ 555 no primeiro trimestre, de acordo dados do governo. As cifras atraíram pessoas como Josh Cusack, de 41 anos, que estava desempregado em 2010, quando conseguiu emprego numa loja de maconha medicinal, com salário de US$ 10 por hora. Agora, ele é gerente da Evergreen Apothecary e ganha quase US$ 20 por hora. Embora diga que tinha salário melhor em seu campo de trbalho original, ajudar os usuários de maconha medicional lhe deu a oportunidade de fazer algo apaixonadamente.

O próprio Cusack é usuário de maconha com fins medicinais devido à artrite:

— A invalidez é uma parte real do meu futuro, e estou apenas aproveitando enquanto posso, enquanto meu corpo me permitir fazer as coisas — afirma. — Não tem preço ir trabalhar e sair de lá com um sorriso no rosto.



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quarta-feira, outubro 29, 2014

Dicas de como usar o fone de ouvido que vem com o IPhone.

Apertar uma vez: Apertar o botão central do controle remoto uma vez enquanto está ouvindo música ou assistindo a um vídeo pausa a reprodução; se você está recebendo uma ligação, esse toque único permite atender a ligação – para desligar, basta apertar o botão uma vez novamente.

Apertar uma vez e segurar: Quando você está recebendo uma ligação, segurar o botão central por alguns segundos recusará a ligação e manda a pessoa que está ligando diretamente para a caixa postal. Caso esteja em uma ligação, é possível usar esse comando para mudar para uma outra ligação. Se não estiver recebendo nem falando em uma ligação, segurar o botão central apertado ativa o assistente pessoal controlado por voz Siri (sem suporte para português até o momento).

Apertar duas vezes: Dê um toque duplo no botão central e será levado para a música seguinte do disco ou da playlist sendo executada no momento.

Apertar três vezes: Para voltar a música anterior da lista ou disco, basta apertar o botão central três vezes seguidas.

Apertar duas vezes e segurar o segundo toque: Esse comando avança (como uma função fast forward) a música ou vídeo sendo reproduzido no momento.

Apertar três vezes e segurar o terceiro toque: Como esperado, fazer isso retrocede o conteúdo que está sendo reproduzido.


segunda-feira, outubro 27, 2014

Discoteca do Chacrinha





Tava precisando de umas músicas de artistas  que frequentavam o programa do Chacrinha para um trabalho.

Depois de muito pesquisar, achei um site com todos os discos "discoteca do Chacrinha".

Para quem quiser dar uma olhada é esse site aqui.


sábado, outubro 25, 2014

Curso de Montagem e Manutenção de Micros

Alguns anos atrás, fiz um curso de montagem e manutenção de micros.

Hoje por acaso achei a apostila do curso com 42 páginas.

Como estou tentando me livrar de muita coisa de papel, resolvi escanear e disponibilizar para ajudar a quem quiser ou precisar deste tipo de material.

Algumas coisas mudaram, outras ainda servem e de qualquer forma é bom como objeto de estudo de evolução das máquinas.

Veja a apostila aqui.